Como os comandantes das Forças Armadas podem ainda aceitar conviver com um poder público que os tratam como uma escória de nossa pátria? – Falta de vergonha, cumplicidade, subordinação a corruptos e prevaricadores, omissão, covardia ou suborno?
Diante da avacalhação moral e jurídica em que está afundado o Brasil tenho me perguntado o que está acontecendo com as Forças Armadas, que antes de se sentirem obrigatoriamente subordinadas a traidores de nossa pátria, têm a pétrea responsabilidade de não permitir a desagregação das relações sociais que implique na quebra do mínimo respeito pelos princípios de ordenamento social, econômico e legal que estão claramente definidos na Constituição Federal.
Será que a aparente e mentirosa estabilidade econômica, fundada no endividamento irresponsável dos cidadãos assim como, e principalmente, do Estado, estabilidade pregada pelas vozes de ignorantes, cúmplices ou canalhas esclarecidos, justifica permitir a transformação do país em um Paraíso de Patifes, melhor dizendo, em um futuro falido Paraíso de Patifes, com um incontrolável aumento da dívida interna e um crescente e criminoso esfacelamento jurídico tomando conta das relações público-privadas?
Muito oportuno um documento escrito pela Juíza Dra. Marli de Nogueira que está sendo divulgado na internet e que examina alguns aspectos da trajetória das Forças Armadas em um período recente de nossa história e como tem sido tratada durante a Fraude da Abertura Democrática.